Acompanhamento Escolar ou Pedagógico


O acompanhamento pedagógico pode ser definido como uma estratégia de orientação e de ensino que tem como objetivo otimizar o aproveitamento dos estudantes na escola. Desse modo, atua para facilitar o processo de organização, de aprendizagem e de concentração, além de despertar a motivação em aprender.

Os 8 principais benefícios do acompanhamento pedagógico

Agora, veremos 8 vantagens de optar por um colégio que conta com um bom profissional responsável pelo acompanhamento pedagógico dos estudantes. Confira!

1. Gera melhoria no desempenho do(a) aluno(a)

É comum que os estudantes encontrem dificuldades por diferentes motivos durante a aprendizagem na escola, sejam cognitivos, sejam sociais, sejam emocionais. Sabendo disso, o acompanhamento pedagógico tem a missão de detectar as necessidades de cada um e entender o que é necessário para superá-las.

O auxílio de um ou mais profissionais especializados, como pedagogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais, ajuda a aumentar a motivação e o interesse dos alunos nos conteúdos escolares. Desse modo, o acompanhamento contribui no processo de aprendizado, ajudando o(a) estudante a superar dificuldades e encontrar formas melhores de estudo.

Portanto, um acompanhamento eficiente é capaz de elevar as notas e até mesmo o interesse pelas disciplinas. Essa melhoria acontece porque, ao trazer um conteúdo completo e auxiliar os estudantes na resolução de problemas em algumas matérias, os profissionais reduzem as dúvidas e oferecem um processo de aprendizagem mais eficaz. Logo, isso contribui para aperfeiçoar o desempenho dos alunos nas aulas.

2. Aumenta a confiança do(a) estudante

Em alguns momentos os estudantes podem se sentir sozinhos, sem ter com quem dividir suas dificuldades na escola. O apoio pedagógico deve se mostrar como um canal acessível, sendo um ponto de auxílio para o(a) aluno(a), que muitas vezes não tem com quem conversar sobre seus problemas escolares de uma maneira produtiva e orientada.

A sensação de não ser capaz de aprender um conteúdo pode prejudicar a autoestima do(a) estudante, interferindo diretamente no seu desempenho. Para evitar que isso aconteça, é interessante contar com o acompanhamento pedagógico personalizado desde as primeiras séries.

Desse modo, além da ajuda teórica, alguns profissionais podem realizar um trabalho a fim de melhorar a autoconfiança e a autoestima do(a) aluno(a). Isso faz com que ele(a) entenda que é capaz de aprender na escola, junto aos seus colegas.

Ao saber que esse auxílio está disponível a todos na escola, o(a) estudante terá a confiança aumentada, pois entenderá que existe um trabalho específico para ele(a). Por meio desse contato, pode conseguir conforto para suas inseguranças e entender que as dificuldades, por maiores que sejam, podem ser superadas.

3. Identifica alterações comportamentais

Nem sempre os alunos se comportam da mesma maneira em suas casas e na escola. Na verdade, é muito comum que a personificação dos jovens mude bastante nesses dois ambientes. Por isso, percebemos que alterações comportamentais, como o isolamento social, a tristeza e a timidez excessiva, podem passar despercebidas aos olhos dos responsáveis.

Nesse contexto, cabe ao coordenador pedagógico identificar problemas como esses no ambiente escolar e, a partir daí, investigar quais são as suas origens. Elas podem ser muito variadas, como dificuldades nos estudos, bullying, problemas em casa e vários outros.

Após a identificação apropriada, o contato com a família — sobre o qual falaremos a seguir — será travado para buscar uma resolução pacífica ao problema, visando sempre ao bem-estar e à preservação do emocional daquele(a) estudante.

4. Aproxima os pais da escola

Algumas dificuldades do processo de aprendizagem podem estar relacionadas com fatores externos, como problemas familiares. Por esse motivo, os pais devem estar próximos da escola e em contato com os coordenadores responsáveis pelo acompanhamento dos seus filhos.

O contato mais constante com a família ajuda a entender mais sobre o desempenho dos alunos, facilitando a criação de estratégias e abordagens que possam trazer resultados melhores. E, claro, possibilita a implementação de políticas do colégio nos lares dos estudantes.

Do mesmo modo, o colégio pode pedir auxílio aos pais, que também podem agir de maneira que motivem os filhos e os ajudem a superar dificuldades. Assim, é construída uma parceria que só tem a beneficiar o(a) aluno(a).

5. Auxilia em dificuldades específicas

Como falamos acima, esse trabalho permite conhecer o(a) aluno(a) em todos os aspectos, sendo possível perceber dificuldades específicas que ele(a) possa ter. É possível identificar sintomas como timidez, tristeza, agressividade e outros que costumam prejudicar o processo de aprendizagem.

Esses sentimentos às vezes conseguem bloquear a criança ou adolescente, atrapalhando o relacionamento com colegas e professores e diminuindo o desempenho escolar. É preciso acompanhar de perto, demonstrando quais caminhos o(a) estudante deve seguir, ajudando a resolver os problemas existentes e contribuindo para melhorar os resultados obtidos.

Cada estudante apresenta diferentes obstáculos durante todo esse processo escolar, sejam grandes, sejam pequenos — e muitos impasses não estão relacionados com o ambiente estudantil. As questões pessoais são importantes e afetam o processo de aprendizagem, o que requer uma intervenção profissional a fim de facilitar o crescimento individual.

6. Melhora a organização dos alunos com os estudos

Ao receber a orientação profissional na escola, o(a) aluno(a) consegue compreender melhor as práticas estudantis. Isso traz reflexos positivos à aprendizagem, que passa a ter bons resultados. Desse modo, ele(a) aprende a organizar os conteúdos e adquire mais disciplina para absorver as propostas pedagógicas apresentadas em sala de aula.

Em alguns casos, o(a) aluno(a) tende a se sentir desestimulado(a) com os estudos, pois não consegue progredir no ritmo dos colegas. Isso contribui para que ele(a) não se organize e deixe de acompanhar o que é apresentado na aula. Detectando tal comportamento, o(a) coordenador(a) pedagógico(a) precisa agir de modo que auxilie a criança, junto aos professores, a criar hábitos eficientes de estudo.

7. Possibilita a compreensão de disciplinas difíceis

Algumas disciplinas costumam trazer mais problemas aos alunos, como Matemática e Português. É papel do acompanhamento pedagógico servir como um intermediário na comunicação entre professores e alunos, buscando formas mais eficientes de apresentação desses conteúdos.

Quando uma turma está com um rendimento insatisfatório em determinada disciplina, é preciso criar metodologias e abordagens diferentes que facilitem o aprendizado. Assim, os conteúdos podem ficar mais atraentes aos estudantes, proporcionando uma compreensão clara do que é ensinado e resultados melhores.

Além disso, é possível atender aos alunos de maneira personalizada. Um(a) bom(boa) coordenador(a) pedagógico(a) saberá lidar com essas questões e buscar soluções que atendam às necessidades específicas de cada estudante.

8. Prepara o(a) aluno(a) para a faculdade

Por fim, uma das grandes funções desse profissional é também trazer um atendimento personalizado aos alunos que estão se preparando para os vestibulares. Afinal, sabemos que esse é um período muito estressante e cheio de desafios para os jovens.

Aqui, o(a) coordenador(a) pedagógico(a) se responsabiliza pela elaboração de um bom cronograma de estudos particular de cada estudante, respeitando suas limitações, necessidades e, claro, a carreira escolhida para o seu futuro. Ele também pode ajudá-lo na decisão da profissão ideal.

Outro ponto importante está no suporte emocional daquele(a) aluno(a). A coordenação pedagógica também se disponibiliza a lidar com questões ligadas à ansiedade e ao medo — sentimentos comuns durante essa fase e que podem prejudicar o desempenho dos estudantes no vestibular.